segunda-feira, 18 de abril de 2011

VISUALIZAÇÃO DE VEIAS


Com o avanço da tecnologia já está disponível no Brasil uma nova técnica para localização de vasos superficias em paciente que apresentam situações de dificuldade par realização de punções. Com tecnologia próxima a luz infravermelha, oVein Viewer ilumina vasos subcutânios obtendo a imagem exata de sua localzação na superficie da pele.
O procedimento invasivo da punção venosa é comumente visto como uma das maiores causas de dor. Com esse avanço ira diminuir o indice de paciente com dor na hora da punção.
acadêmica: Janilce mara braga campos

O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE PELE SEM A NECESSIDADE DO BISTURI

No Brasil cerca de 12000 brasileiros são submetidos ao diagnóstico de câncer de pele. Para identificar o câncer de pele os médicos vão em busca de manchas de bordas e cores variadas que coçam ou sangram e costumam aparecer de uma hora para outra. As pessoas que estão mais suscetíveis ao câncer de pele são as de pele branca e de olhos e cabelos claros e as que não se bronzeiam. Antes o exame era feito através de uma pequena cirúrgia com bisturi, onde era extraído o tecido para a análise. Hoje com o avanço da tecnologia esse exame é realizado com um aparelho microscópico confocal, o vivascope que fornece uma imagem de alta definição, até mil vezes maior do que a original, e com um foco muito preciso. Esse aparelho com intermédio de laser, permite o médico enxergar a estrutura das células na pele, e ir até 5 milimetros de profundidade, rastreando a epiderme e a derme camadas em que se formam quase 100% do câncer. Além de evitar biópícias desnecessárias. O novo aparelho tormam as cirurgias para remoção do tecido doente mais eficiente.
Suponho que com esse novo aparelho, o diagnóstico é mais rápido e o tratamento mais eficiente e deixa menos sequelas no paciente.

Revista:Veja
Editora:Abril,edição 2185-ano 43-nº40,06 de outubro de 2010

Cirurgia cura câncer de próstata reincidente, indica pesquisa


Cirurgia cura câncer de próstata reincidente, indica pesquisa

REPORTAGEM: FOLHAONLINE.COM.BR - 14/04/2011 - 10h55

MARIANA PASTORE

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um estudo publicado na edição de abril da revista "European Urology" mostrou que é possível curar o câncer de próstata mesmo após o retorno do tumor.O trabalho, feito com pacientes que já tinham sido submetidos a radioterapia após o diagnóstico inicial, indica que a cirurgia de remoção da próstata é eficaz para eliminar o tumor.Conduzida em oito centros oncológicos na Europa, nos EUA e no Brasil (na USP), a pesquisa acompanhou 404 homens com idade média de 65 anos, que fizeram cirurgia radical da próstata após recidiva do câncer tratado com radioterapia.Os pacientes foram acompanhados após a cirurgia. Dos 404 que participaram do estudo, 195 mostraram sinais de recidiva da doença, porém em apenas 64 deles o tumor voltou e 40 morreram.Depois de dez anos, 312 (77%) dos pacientes não apresentaram metástase.Segundo o urologista do HC e do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) Daher Chade, que liderou o estudo no país, é a primeira vez que uma pesquisa comprova essa possibilidade.Hoje, doentes que fizeram radioterapia e voltam a ter câncer são tratados com hormonioterapia, um tipo de químio que controla o crescimento do tumor, mas não o elimina, e aumenta a sobrevida em cerca de dois

anos.No país, 20% dos homens diagnosticados com a doença fazem radioterapia. A outra opção é a cirurgia.Após a radioterapia, o câncer volta em 20% a 40% dos pacientes. Antes, quando isso acontecia, a doença era considerada incurável. Sempre houve uma suspeita de que a cirurgia poderia eliminar o tumor, mas só agora confirmamos a hipótese, afirma Chade.O procedimento é o mesmo aplicado nos diagnosticados com câncer de próstata que optam pela operação logo no início."Essa é outra vantagem, os urologistas já sabem fazer."Segundo Chade, a cirurgia tem maior chance de cura mas, também, maior chance de complicações. "Muitos homens não querem correr o risco de ficar impotentes ou com incontinência urinária, mesmo sob o risco de não serem curados com a radioterapia. Por isso, cada vez mais está se indicando a radioterapia como primeiro tratamento."


RESTRIÇÕES

O urologista Miguel Srougi, professor da USP e coautor do estudo, explica que não são todos os doentes que podem ser submetidos ao procedimento.

"Se o tumor voltar de forma muito agressiva, como no caso do ex-governador Orestes Quércia, morto no ano passado, a cirurgia não pode ser feita. Também está descartada em pacientes com PSA [antígeno prostático específico] muito alto no começo, ou quando a radioterapia produziu muita aderência na região da próstata."Para Miguel Srougi, embora cure um número razoável de casos, o procedimento tem mais complicações do que a cirurgia feita logo após o diagnóstico.O urologista explica que a pesquisa tem um viés. Os pacientes do estudo foram tratados em centros de excelência, por cirurgiões mais experientes que a média.