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O que são e o que fazer para nos defenderInúmeras pesquisas foram realizadas, nas últimas décadas, para esclarecer o papel dos radicais livres em processos de envelhecimento e pelo desenvolvimento de doenças. Esse tema tem criado algumas polêmicas, pois, não há trabalhos científicos considerados conclusivos que respondam de modo satisfatório a essa questão. Dizem alguns especialistas que o simples ato de respirar provoca reações de oxidação no organismo, porque o próprio oxigênio tende a formação dos radicais livres em sistemas biológicos. Radical livre é toda espécie instável pelo fato de seus átomos possuírem um número ímpar de elétrons. Pode estar centrado em um átomo de hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, carbono, enxofre. Na natureza existem duas importantes substâncias que podem gerar radicais livres, o oxigênio e o óxido nítrico. São altamente reativos e instáveis, capazes de grandes alterações químicas num espaço num espaço de tempo muito pequeno. Nem sempre os radicais livres fazem papel de vilões querendo nos matar. Eles são muito úteis e nosso organismo não vive sem eles, pois tem um papel importante atuando no combate a inflamações, matando bactérias e controlando o tônus dos músculos lisos. O que deve ficar claro é que o excesso dessas substâncias no nosso corpo é tóxico, prejudicial para nossa saúde. Como fatores que dão maior poder aos radicais livres podemos citar o tabagismo, raios X e radiação ultravioleta do sol, poluição ambiental, estresse e alto consumo de gordura saturadas ( frituras, embutidos, etc ). Com o tempo, esse efeito cumulativo pode causar alterações irreversíveis nas células ou mutações, que podem favorecer o aparecimento e o desenvolvimento de algumas doenças. Na liosta encontram-se casos de enfisemas, dos acidentes vasculares, catarata, ateriosclerose, artrite, entre outras. O organismo não tem como se livrar dos radicais livres, porém podemos nos prevenir deles. O melhor método de prevenção é através de alimentação rica em antioxidantes. Os antioxidantes são moléculas com carga positiva que se combinam com o s radicais livres, de carga negativa, tornando-os inofensivos. Portanto, essas substâncias teriam a capacidade de anular a ação de oxidação desses radicais. Alguns antioxidantes são produzidos por nosso próprio corpo, como a glutationa, e outros ( as vitaminas E, C, o beta-caroteno ) são ingeridos. Apesar desse enorme poder das vitaminas, o uso em doses maiores que as recomendadas, faz com que exerçam no organismo um efeito contrário, e elas se tornam produtoras de radicais livres As frutas e os vegetais devem estar presentes na nossa alimentação diária, que deve ser equilibrada com todos os nutrientes garantindo uma melhor qualidade de vida.
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Retirado do site: ttp://www.educadoresempratica.jex.com.br/educacao/radicais+livres+mocinhos+ou+viloes
Autor: Heloisa Sant'Anna
